Elenco:
Ademir Ferreira
Alfredo Murphy – Olegário
Antonio Ganzarolli – Lucas
Caio Mourão – Caio
Cláudio Ayres da Motta – Wilson
Dalmo Perez – Garçom
Edson França – delegado Xavier
Élcio Romar
Felipe Wagner – David Godoi
Fernanda de Jesus – Betinha
Haroldo de Oliveira – Astorige
Hilton Pontes
Isabel Teresa – Ana Lúcia
Ivan Setta – Morel
Jacy de Azevedo
Jacy Nascente - Garçom
Jacira Silva
João Vieitas - Garçom
Jorge Gomes – Rudy
Lajar Muzuris – Fininho
Maria Helena Velasco – Lindona
Marie Claude
Marília Branco – Olympia Boncompagni
Mauro Mendonça – Álvaro
Isabel Ribeiro – Glorinha
Regina Viana – Roberta Menezes
Rodrigo Santiago – Kiko
Ruth de Souza – Lourdes
Sílvia Sangirardi – Mira
Tereza Rachel – Lupe
Wilton Pontes – Dida
Yara Cortes – Maria Angélica / Bubu
Cenografia: Mário Monteiro e Gilberto Vigna
Figurinos: Marília Carneiro e Keko Pinto
Maquiagem: Eric Rzepecki
Produção: Luiz Nardini e Nílton Cupello
Consultoria de arte: Lila Bôscoli e Tiza Oliveira
Edição: Luiz Paulo Cunha
Sonoplastia: Antônio Faya e Roberto Rosemberg
Arte de abertura: Cyro Del Nero e Marguerita Fahrer
Trilha sonora: Raul Seixas e Paulo Coelho
Produção musical: Guto Graça Mello
Muitas das 14 canções da trilha sonora nacional da novela foram
assinadas pela então jovem dupla Raul Seixas e Paulo Coelho, incluindo o
tema de abertura, O Rebu, executado pela Orquestra Som Livre, e a canção Planos de Papel (só de Raul Seixas), interpretado por Alcione.
Nacional:
Como Vovó Já Dizia
Compositores: Paulo Coelho / Raul Seixas
Intépretes: Raul Seixas
Porque
Compositores: Paulo Coelho / Raul Seixas
Intépretes: Sônia Santos
Planos de Papel
Compositor: Raul Seixas
Intépretes: Alcione
Catherine
Compositor: Paulo Coelho
Intépretes: Orquestra Som Livre
Murungando
Compositor: Raul Seixas
Intépretes: Betinho
O Rebu – Tema de Abertura
Compositores: Paulo Coelho / Raul Seixas
Intépretes: Orquestra Som Livre
Salve a Mocidade
Compositor: Luiz Reis
Intépretes: Elza Soares
Um Som para Laio
Compositor: Raul Seixas
Intépretes: Raul Seixas
Se a Rádio Não Toca
Compositores: Paulo Coelho / Raul Seixas
Intépretes: Fábio
Água Viva
Compositores: Paulo Coelho / Raul Seixas
Intépretes: Raul Seixas
Tema Dançante
Compositores: Roberto Menescal
Intépretes: Orquestra Som Livre
Vida à Prestação
Compositores: Paulo Coelho / Raul Seixas
Intépretes: Trama
Senha
Compositores: Paulo Coelho
Intépretes: Orquestra Som Livre
Trambique
Compositores: Adilson Manhães – João Roberto Kelly
Intépretes: Raul Seixas
Internacional:
Le Premier Pas
Compositor: Claude-Michel Schomberg
Intépretes: Claude-Michel Schomberg
The Bitch Is Back
Compositores: Elton John / Bernie Taupin
Intépretes: Elton John
Sweet Was My Rose
Compositores: Leray / Spooner
Intépretes: Velvet Glove
Working in The Hacienda
Compositor: Zacar
Intépretes: Daniel Santacruz Ensemble
Anima Mia
Compositores: A. De Santis / F. Paulin / F. Canneto / R. Terzi / I. Michetti / N. Savino
Intépretes: I Cugini Di Campagna
I Wanted You
Compositores: Hudson/ Ford
Intépretes: Hudson e Ford
Sticks and Stones
Compositores:
Intépretes: Moon Williams
Make it Easy on Yourself
Compositor: Burt Bacharach
Intépretes: Oscar Toney Jr.
Party Freaks
Compositores: C. Reid / W. Clarke
Intépretes: Miami
You are a Song
Compositor: Jim Weatherly
Intépretes: Jim Weatherly
Goodbye is Just Another Word
Compositor: Lobo
Intépretes: Lobo
Swanee
Compositores: George Gershwin / Irving Caesar
Intépretes: Al Morrison
The Trouble with Hello is Goodbye
Compositores: D. Crusin / M. Bergman / A. Bergman
Intépretes: Sergio Mendes & Brazil 77
Bird of Beauty
Compositores: Stevie Wonder
Intépretes: Stevie Wonder
CURIOSIDADES
Autoria: Bráulio Pedroso
Supervisão: Daniel Filho
Direção: Walter Avancini e Jardel Mello
Período de exibição: 03/11/1974 – 11/04/1975
Horário: 22h
Nº de capítulos: 112
Carlos Vereza, que fazia o papel de Laio, conta que, durante a novela, Ziembinski deu vários palpites sobre iluminação ao diretor Walter Avancini.Supervisão: Daniel Filho
Direção: Walter Avancini e Jardel Mello
Período de exibição: 03/11/1974 – 11/04/1975
Horário: 22h
Nº de capítulos: 112
Além de ator, Ziembinski era também um consagrado diretor de teatro e
televisão, e Avancini o respeitava e aproveitava seus conselhos.
Polonês de nascimento, Ziembinski confessou a Lima Duarte
seu método para conseguir extrair da língua portuguesa emoções que ele
julgava que só um brasileiro saberia exprimir. Depois de ler as cenas e
entender as emoções que elas exigiam, o ator pedia que um amigo lesse o
script para ele, enquanto anotava os momentos em que os olhos do
interlocutor brilhavam para depois reproduzi-los em cena.
Arlete Salles, intérprete da personagem Lídia, lembra que a estrutura narrativa de O Rebu
exigia dos atores um esforço extra para ajudar a manter a continuidade
da novela. Se uma cena era gravada do lado esquerdo do cenário e a
seguinte era para ser feita no lado direito, os atores da primeira cena
tinham que se posicionar como figurantes da próxima. Além disso,
precisavam passar meses com o mesmo figurino. O ator Mauro Mendonça
também se lembra do cuidado extremado com a continuidade das cenas.
Em depoimento ao Memória Globo, José Lewgoy contou que havia tanta naturalidade nas cenas de O Rebu que, certo dia, ele se esqueceu de que estava representando, sendo imediatamente repreendido pelo diretor Walter Avancini.
A primeira sequência da novela lembra o longa Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard),
dirigido por Billy Wilder em 1950. Na primeira cena do filme, um
cadáver aparece boiando numa piscina e, daí por diante, toda a trama se
desenrola de forma a elucidar o mistério de sua morte.
As idas e voltas na ordem cronológica davam ao autor o triplo de
trabalho para escrever a trama. Para dar sentido à história, antes de
reescrever as cenas ele tinha que rever os tapes para lembrar como elas haviam ido ao ar. Diferentes pontos de vista eram explorados na trama.
A novela marcou as estreias das atrizes Bete Mendes, Tereza Rachel e Isabel Ribeiro na TV Globo.
A personagem Olympia Boncompagni (vivida por Marília Branco), a
princesa italiana convidada para o jantar na mansão dos Mahler, foi
batizada com um dos sobrenomes mais ilustres da Itália. Os Buoncompagni
existiram de verdade.
Foram príncipes de Piombino e tinham, entre seus parentes, o papa
Gregório XIII. Uma princesa da família já havia visitado o Brasil na
década de 1940.
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